sexta-feira, 21 de junho de 2013

BOA TARDE "13 CAPITULO DO MEU LIVRO" BOA LEITURA

I have a dream...
EU TENHO UM SONHO...

Outro dia estava lendo meus recados na caixa
e um, em inglês, me surpreendeu... sempre que
deixam uma música, vou direto para o vídeo, este
não foi o caso.
Fui ao tradutor, a mensagem dizia: “Eu tenho
um sonho”, perguntei qual seria o seu sonho? A
resposta me surpreendeu, não era uma música e
sim um trecho de um discurso de Martin Luther
King.
“Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos
julgados pelo seu caráter, não pela cor de sua
pele.”
Continuamos nos falando durante algumas horas,
não sei quem é... pois as mensagens da caixa
são anônimas, ele levantou um tema muito importante
nos dias de hoje: o racismo ou preconceito,
o assunto que vou falar agora tem algo a ver com a
luta de “Martin”.
É o preconceito contra mulheres.
Eu me entristeço muito com o que vejo nos dias
de hoje... a violência contra a mulher, não só física,
como, também, emocional... a mulher é o sexo
frágil, incapaz para alguns, falo isso porque aconteceu
e acontece comigo até hoje.
Somos motivo de risos todas as vezes que apresentamos
um projeto, como se não fôssemos capazes
de realizar.
Mas eu não fico nunca com uma única opinião,
sempre busco outras e decido pela maioria.
Quanto mais alguém me diz que não sou capaz,
que fala com ironia e sarcasmo dos meus ideais, eu
fico mais forte ainda para conquistar, vencer, para
mostrar a mim mesma que posso tudo aquilo que
eu sonhar com fé, tudo aquilo que quiser de coração,
sempre conseguirei. Enquanto uma pessoa te
julga incapaz e outras dez te julgam capaz, fique
sempre com a maioria, pois é a união que faz a
força, para Deus você sempre será capaz.
As mulheres estão conquistando o mundo,
criando seus filhos sozinhas, lutando pelos seus
ideais, estão buscando seu lugar ao sol, trabalhando,
estudando e dando tudo de si, são capazes de
fazer tudo o que os homens fazem... só o fato de
conceber filhos e educá-los, a mulher já se torna
uma guerreira. Mulheres ainda sofrem preconceito
no ambiente profissional. Apesar de as mulheres
terem conquistado espaço no mercado de trabalho,
o preconceito não deixou de existir.
De acordo com uma pesquisa da revista Marie
Claire e da organização Everywoman, ambas do
Reino Unido, 46% das mulheres sofreram sexismo
(preconceito contra o sexo feminino) no escritório
e 44% disseram que colegas homens já fizeram comentários
inapropriados sobre sua aparência.
Em áreas com exigências mais práticas do que
intelectuais, a diferença salarial é mais evidente.
Mesmo que pareça ranço feminista, o fato é que
o mundo corporativo ainda é palco de episódios
constrangedores de discriminação. Os preconceitos
contra as mulheres vêm de muito longe, estão
nos ditados e nas canções de diversos povos,
seja nos conselhos dos mais velhos, seja na obra de
filósofos, em sermões religiosos ou nos textos de
pensadores.
Não é muito difícil encontrar alguns focos desse
preconceito, tanto na religião quanto na literatura.
No gênese, temos a formação da mulher:
“E a costela o Senhor Deus tomara ao homem,
transformou numa mulher e lha trouxe”. São
Tomas de Aquino afirmava ser a mulher um ser
“ocasional” e “acidental”.
A ONU designou o dia 8 de março como dia
internacional da Mulher. A escolha da data nos
remete ao oito de março de 1857.
Naquele dia, na cidade de Nova York, nos
Estados Unidos, 159 operárias de uma indústria
têxtil foram queimadas vivas em uma fábrica durante
uma greve em que reivindicavam igualdade
salarial.
Celebrar o imenso potencial das mulheres não
pode ficar apenas para o oito de março, tem que
fazer parte do nosso dia a dia, afinal, a negação
da igualdade entre os sexos é uma injustiça contra
metade da população do mundo. Lutar pelos direitos
da mulher é lutar por uma sociedade mais
justa e fraterna. Esta é uma questão de direito.
Na sociedade capitalista, a mulher tem uma
situação de classe. Ela pode ser trabalhadora, de
classe média ou ser burguesa.
Até interessa ao capitalismo que a mulher entre
no mercado de trabalho em funções em que os homens
são tradicionais, seja para puxar para baixo
o valor do salário ou porque as mulheres são mais
cuidadosas e trazem mais produtividade e menos
despesas num esquema de exploração própria da
mão de obra feminina.
No meu dia a dia, em meu trabalho, ouço rela-
tos de maus tratos dos maridos contra as mulheres,
não físico, mas psicológico. Existem palavras que
doem muito mais que uma bofetada, que diminui
a mulher a nada.
A maioria das mulheres de hoje pegam um boi
pelo chifre todos os dias, acordam de madrugada,
tomam ônibus lotados, dão duro o dia todo, para
chegar em casa e cuidar da família, e ainda são
humilhadas e maltratadas por maridos e desrespeitadas
pelos filhos.
Conheço pessoas em redes sociais e muitas vezes
eu fico com nojo do que me dizem, a grande
maioria, homens casados, iludindo mulheres carentes,
que muitas vezes só buscam alguém que
possa ouvi-las.
Costumo dizer que quero que as pessoas gostem
de mim pelo que sou e não pelos meus belos seios,
pois sou humana, tenho sentimentos e sonhos. Eu
nunca desisto de sonhar e lutar, eu sou defensora
das mulheres, sim, e tenho muito orgulho de ser o
que sou e como sou.
Digo sempre aos meus filhos e aos jovens, assim
como eles, que a realidade da vida é bem diferente
do sonho, mas que nunca desistam de sonhar.
O que seria de nós se não fossem nossos sonhos,
metas e objetivos? O nosso viver não teria nenhum
sentido. Nós sempre lutamos pelo nosso espaço
na sociedade e pouco a pouco fomos conquistando
nossos direitos: direito à educação, ao voto, à
liberdade de escolha do nosso futuro. Hoje, nós
lutamos contra a exploração e o não reconhecimento;
o que se espera é que a sociedade brasileira
deixe de lado seus valores ultrapassados e conservadores
e possa valorizar e aceitar nós, mulheres,
no mercado de trabalho pela nossa competência,
responsabilidade, inteligência, dedicação e luta,
muita luta.
“Reticências é uma vontade; é a necessidade de
gritar; é o desejo de uma linha completa; é o sonho
de transformar. Não é bem um projeto, talvez
um dia seja. Mas por enquanto é só a vontade de
não fechar os olhos e fingir que está tudo bem.
Reticências é algo inacabado. O universo não cabe
aqui, mas não está apertado.”

Se houver alguém interessando no livro.
Favor entrar em contato comigo.
Nos fones:
019-9293-1146 claro
019-8245-5561 tim
ou via email

nana_190177@hotmail.com

OBS( Enviarei o livro já autografado)


Bjosss da NAH VERLINDO

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